Afrodiversidade e sexualidade
A mesa redonda “Afrodiversidade e sexualidade” foi uma das programações do #OcupaUFPA na tarde de quarta-feira (16). No mês da consciência negra, a proposta da mesa foi trazer a questão da diversidade sexual e, ao mesmo tempo, fazer um recorte racial. Um dos pontos discutidos foi a perspectiva reducionista com que a sexualidade da população negra geralmente é tratada, com o homem negro sendo símbolo de masculinidade e virilidade e com a mulher negra vista como símbolo de sensualidade, para servir ao homem.
Bruno Domingues, estudante do curso de Ciências Sociais, mediou a mesa. Ele explica que a proposta foi apresentar os desafios pensados para a população negra em relação a uma diversidade sexual que existe, mas é invisibilizada por conta dos estereótipos construídos. “Ter uma mesa que faça essa conexão entre raça e sexualidade é trazer à tona uma área de estudos que, embora marginalizada, mostra uma resistência”, conta Bruno.
Além do eixo central de discussão, outros temas surgiram ao longo do debate, como a representatividade racial nas escolas secundaristas e as ações afirmativas para acesso e permanência de estudantes negros e indígenas nas instituições públicas de ensino superior.
Matéria: Primeiras Linhas [Ocupado]
Afrodiversidade e sexualidade
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