Roda de conversa na filosofia

Uma roda de conversa no bloco de filosofia, na tarde desta quinta (17), tratou da PEC 55, do PL Escola sem partido e da MP do Ensino Médio. A estudante de direito Ana Paula Moura, uma das participantes, opinou que esses projetos representam uma guinada à direta, tentando reverter conquistas sociais. Sobre a reforma do ensino médio, ela diz que, na verdade, são grandes ‘’lobistas da educação’’ que a projetaram. Para o estudante de filosofia Albert Matos, essa mesma proposta representa a tentativa de transformar estudantes em técnicos e, consequentemente, de o Brasil ter ‘’mão-de-obra barata’’.




Sobre a PEC 55, Ana Paula comentou que atividades sociais e áreas como educação e saúde, já prejudicadas, serão ainda mais. Com um orçamento de despesas limitado por 20 anos, a estudante acredita que, no decorrer desse período, as necessidades sociais estarão muito acima do que o orçamento fiscal estagnado.

Foi debatida também a pouca acessibilidade na escrita da PEC 55. Para a coordenadora do centro acadêmico de filosofia, Camila Kulkamp, ‘’não é por acaso que o projeto não está escrito de forma acessível à população’’. Uma outra questão levantada por Camila foi a estratégia do governo de estipular um largo tempo de duração para a PEC 55, para ser possível abrandá-la em caso de contrariedade. "Eles jogam 20 anos para ver se no final passam 10 ou 5", avalia.
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