Reocupa Xingu
A professora Sônia Magalhães, do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural da UFPA, trouxe à ocupação, na tarde desta segunda (14), a discussão sobre os efeitos sociais causados pela usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, sudoeste do Pará. Especialmente em relação à comunidade ribeirinha que, além de ser diretamente atingida, está fora de muitas políticas de assistência e vem perdendo o peixe, seu principal alimento.
Entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016, segundo a professora, mais de 16 toneladas de peixes morreram devido à formação do lago da usina. Ao conversar com as comunidades afetadas pela barragem, Sônia Magalhães teve a impressão de que “muitas vezes, os ribeirinhos expressam nas lágrimas não suas dores, mas as dos peixes que estão morrendo”. A chegada da usina, além de arrancar parte do modo de vida das comunidades, trouxe a fome.
Matéria: Primeiras Linhas [Ocupado]
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