Mesa debate a cobertura da imprensa durante as ocupações
Na tarde desta terça (29), a programação do #OcupaUFPA contou com a mesa de debate “Ocupação na Cobertura Midiática”, que abriu a programação da Vigília Político-Cultural, promovida pelo Comando Unificado de Greve da UFPA no hall da Reitoria. A mesa trouxe os resultados que o Observatório de Mídia, criado no âmbito da Agência #ComunicaçãoOcupada, levantou sobre a cobertura da imprensa relacionadas às ocupações.
Mesa Ocupação da Cobertura Midiática (Foto: Larissa Santos)
A mesa abriu a programação da tarde da vigília, que começou desde a manhã com outro debate sobre a PEC 55. A proposta da chamada Vigília Político-Cultural era de acompanhar as mobilizações nacionais com debate, exibição de fotos e vídeos das ocupações, intervenções artísticas, flashs direto de Brasília, além do acompanhamento da votação da PEC no Senado ao vivo.
Resultados do Observatório mostraram cobertura superficial das ocupações
Organizada por alunos, técnicos e professores da Faculdade de Comunicação (FACOM) e do Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM), a proposta do Observatório de Mídia é produzir um monitoramento da cobertura midiática da ocupação e do movimento local e nacional contra a PEC 55. Segundo a professora Rosaly Brito, que integra a equipe, o monitoramento começou desde o dia 7 de novembro: "A ideia é apontar os desvios de cobertura. Na prática, nós estamos fazendo pesquisa durante o processo. Fazendo uma pesquisa de comunicação no momento em que está em curso esse grande movimento social de ocupação das universidades”.
A mesa de debate trouxe os resultados da primeira fase de levantamentos do observatório, que abrange os veículos da imprensa local e mostra a análise de como as mídias (impressas, televisivas e virtuais) reportaram o processo de ocupação da UFPA. Na TV, o Observatório conclui que, de maneira geral, “as reportagens sobre a ocupação foram gradativamente desaparecendo” e as poucas matérias eram em forma de “nota coberta”, isto é, superficiais, sem uma cobertura aprofundada. Nos casos de jornais impressos e portais na internet, observou-se que grande parte dessas mídias acabou por criminalizar o movimento ao tentar reforçar aspectos negativos.
Confira os relatórios que o Observatório de Mídia já divulgou aqui.
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